Epilepsia
Postado por
~Skipy~
on quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Considera-se epilepsia o quadro clínico caracterizado pela repetição freqüente dos episódios de convulsão.Os animais também podem sofrer de epilepsia. A epilepsia é causada por uma descarga elétrica no cérebro que faz com que o animal fique, momentaneamente, sem coordenação ou sem movimentos voluntários, podendo ser de origem genética ou adquirida. Os ataques duram poucos minutos. Esta anomalia é mais frequnte nos cães que nos gatos.
.: Causas :.
Qualquer distúrbio no cérebro pode ser causado geneticamente ou pode ser adquirido. Teoricamente, a epilepsia de origem genética aparece antes do animal completar 6 meses de idade. A epilepsia adquirida pode ocorrer como sequela de cinomose, traumatismos cranianos (acidentes, pancadas), presença de tumor cerebral ou em quadros de intoxicação grave.
A avaliação da causa das convulsões do animal, baseia-se principalmente, na idade do animal, no histórico e nos relatos do proprietário. Informações como possíveis traumas cranianos a poucas horas ou a meses atrás; presença de substâncias tóxicas no local ou proximidades, uso de inseticidas como mata-baratas, idade do animal na ocasião da primeira crise convulsiva, intervalos entre eles e a presença de convulsões em outros membros da família do animal, são informações vitais para estabelecimento de um quadro preciso por parte do veterinário. Além disso, as convulsão idiopática genética, é transmitida de forma hereditária devendo-se dessa forma evitar o acasalamento de animais que apresentem este quadro.
.: Sintomas :.
Os sintomas geralmente só aparecem quando o cão atinge 1 a 3 anos de idade. Alertam-se os donos para o fato de que, uma vez surgido um ataque, este pode ser o primeiro de uma série de muitos cujo aparecimento é impossível de determinar.
Independentemente da sua origem, os ataques (convulsões) podem ter graus variados. Podem ser leves, com o cão apenas salivando (babando) com movimentos desordenados de cabeça, até um ataque com sinais mais evidentes. O cão cai no chão (geralmente de lado), saliva, movimenta as pernas como se estivesse pedalando ou tentando se levantar. O ataque pode levar de segundos a alguns minutos. Podem ocorrer ataques isolados, de causa desconhecida.
.: Como a epilepsia se manifesta? :. O que você pode notar no seu animal?
Existem 2 formas principais de manifestação da doença: o pequeno e o grande mal. Este último não passa nada despercebido: o cão fica parado, cerra os dentes, ladra ou geme, perde o controle da defecação e da micção, pode parar de respirar, ou ter a respiração muitíssimo acelerada, as pupilas dilatam-se, vomita, tem convulsões e inclusive pode perder a consciência. O pequeno mal traduz uma epilepsia "parcial" cujos sintomas são: correr freneticamente, esconder-se ou subir em objetos de modo repetitivo, ter movimentos repetitivos de uma parte do seu corpo durante alguns minutos...(45 segundos a 3 minutos de duração). O pequeno mal pode ser mal interpretado como sendo um problema comportamental em vez de epilepsia. Após este período (chamado ictus) segue-se uma série de comportamentos aberrantes nos quais o animal se apresenta desorientado, ansioso, temporariamente cego ou surdo, deprimido, com perda de equilíbrio, muito sedento e esfomeado.
.: O Que fazer em caso de ataque epiléptico? :.
Se é a primeira vez que assiste a esta experiência desagradável, acalme-se! Em qualquer caso, proteja o cão de se magoar a si próprio, afastando objetos, móveis e outras coisas que possam magoar o cão durante o período em que o cão não tem consciência do que lhe está a acontecer. Permaneça junto dele. Verifique quanto tempo dura o ataque. Segure e acalme o seu cão. Faça pouco barulho! Não se esqueça que se trata de uma hiper excitabilidade cerebral! Afaste outros animais de roda dele. Contate o veterinário. Certos ataques requerem tratamento urgente (golpe de calor, intoxicações, ataques que durem mais de 5 minutos) ao passo que geralmente o animal deve ficar sossegado a recuperar. O veterinário executará várias análises ou radiografias a fim de determinar a verdadeira causa do ataque.
.: Medicamentos, quais existem???? :.
Se o veterinário não encontra causa específica, assume-se que o animal tem epilepsia idiopática, o que significa que pode vir a ter mais ataques no futuro... A maioria dos veterinários não se precipita em medicar um cão epiléptico. Geralmente medica-se um cão que tenha ataques com intervalos regulares muito curtos (dias ou semanas), não meses. Um dos medicamentos que controla com sucesso as convulsões é o fenobarbital, cuja administração regular danifica as células hepáticas, pelo que deve ser associado a uma medicação que proteja o bom funcionamento do fígado. Por este fator ser tão preponderante, muitos médicos estão inclinados para a administração de brometo de potássio. A dose de manutenção deve ser a mínima capaz de evitar os ataques. A medicação é para o resto da vida do animal, pois esta doença não tem cura, apenas tratamento de controle. A administração de Diazepam injetável durante o ataque pode ser muito útil para controlá-lo. Torna-se muito importante evitar situações de stress: viagens, cios, foguetes, etc. Todas estas situações podem ocasionar uma crise!
Portanto, a longo prazo podem-se esperar problemas hepáticos e não é raro um cão epiléptico morrer de cirrose, mas também não é raro um cão epiléptico durar mais de 7 ou 8 anos! Por isso não desespere se o seu cão tiver epilepsia! Evite situações de stress e mantenha a medicação estipulada pelo veterinário. Faça análises químicas ao fígado de 6 em 6 meses a fim de controlar alguma lesão secundária hepática e sobretudo compreenda o seu amigo e dê-lhe muito exercício e carinho! Vai ver que ele lhe retribuirá em dobro!!
.: Raças que possuem elevada propensão genética para a epilepsia :.
Basenji, Beagle, Boxer, Bouvier Bernois, Cocker Spaniel, Fox Terrier, Golden Retriever (Labrador), Husky Siberiano,Keeshound, Malamute do Alaska, Pastor Alemão, Papillon, Setter Irlandês, Setter Gordon, Teckel e Welsh Corgi.
.: Causas :.
Qualquer distúrbio no cérebro pode ser causado geneticamente ou pode ser adquirido. Teoricamente, a epilepsia de origem genética aparece antes do animal completar 6 meses de idade. A epilepsia adquirida pode ocorrer como sequela de cinomose, traumatismos cranianos (acidentes, pancadas), presença de tumor cerebral ou em quadros de intoxicação grave.
A avaliação da causa das convulsões do animal, baseia-se principalmente, na idade do animal, no histórico e nos relatos do proprietário. Informações como possíveis traumas cranianos a poucas horas ou a meses atrás; presença de substâncias tóxicas no local ou proximidades, uso de inseticidas como mata-baratas, idade do animal na ocasião da primeira crise convulsiva, intervalos entre eles e a presença de convulsões em outros membros da família do animal, são informações vitais para estabelecimento de um quadro preciso por parte do veterinário. Além disso, as convulsão idiopática genética, é transmitida de forma hereditária devendo-se dessa forma evitar o acasalamento de animais que apresentem este quadro.
.: Sintomas :.
Os sintomas geralmente só aparecem quando o cão atinge 1 a 3 anos de idade. Alertam-se os donos para o fato de que, uma vez surgido um ataque, este pode ser o primeiro de uma série de muitos cujo aparecimento é impossível de determinar.
Independentemente da sua origem, os ataques (convulsões) podem ter graus variados. Podem ser leves, com o cão apenas salivando (babando) com movimentos desordenados de cabeça, até um ataque com sinais mais evidentes. O cão cai no chão (geralmente de lado), saliva, movimenta as pernas como se estivesse pedalando ou tentando se levantar. O ataque pode levar de segundos a alguns minutos. Podem ocorrer ataques isolados, de causa desconhecida.
.: Como a epilepsia se manifesta? :. O que você pode notar no seu animal?
Existem 2 formas principais de manifestação da doença: o pequeno e o grande mal. Este último não passa nada despercebido: o cão fica parado, cerra os dentes, ladra ou geme, perde o controle da defecação e da micção, pode parar de respirar, ou ter a respiração muitíssimo acelerada, as pupilas dilatam-se, vomita, tem convulsões e inclusive pode perder a consciência. O pequeno mal traduz uma epilepsia "parcial" cujos sintomas são: correr freneticamente, esconder-se ou subir em objetos de modo repetitivo, ter movimentos repetitivos de uma parte do seu corpo durante alguns minutos...(45 segundos a 3 minutos de duração). O pequeno mal pode ser mal interpretado como sendo um problema comportamental em vez de epilepsia. Após este período (chamado ictus) segue-se uma série de comportamentos aberrantes nos quais o animal se apresenta desorientado, ansioso, temporariamente cego ou surdo, deprimido, com perda de equilíbrio, muito sedento e esfomeado.
.: O Que fazer em caso de ataque epiléptico? :.
Se é a primeira vez que assiste a esta experiência desagradável, acalme-se! Em qualquer caso, proteja o cão de se magoar a si próprio, afastando objetos, móveis e outras coisas que possam magoar o cão durante o período em que o cão não tem consciência do que lhe está a acontecer. Permaneça junto dele. Verifique quanto tempo dura o ataque. Segure e acalme o seu cão. Faça pouco barulho! Não se esqueça que se trata de uma hiper excitabilidade cerebral! Afaste outros animais de roda dele. Contate o veterinário. Certos ataques requerem tratamento urgente (golpe de calor, intoxicações, ataques que durem mais de 5 minutos) ao passo que geralmente o animal deve ficar sossegado a recuperar. O veterinário executará várias análises ou radiografias a fim de determinar a verdadeira causa do ataque.
.: Medicamentos, quais existem???? :.
Se o veterinário não encontra causa específica, assume-se que o animal tem epilepsia idiopática, o que significa que pode vir a ter mais ataques no futuro... A maioria dos veterinários não se precipita em medicar um cão epiléptico. Geralmente medica-se um cão que tenha ataques com intervalos regulares muito curtos (dias ou semanas), não meses. Um dos medicamentos que controla com sucesso as convulsões é o fenobarbital, cuja administração regular danifica as células hepáticas, pelo que deve ser associado a uma medicação que proteja o bom funcionamento do fígado. Por este fator ser tão preponderante, muitos médicos estão inclinados para a administração de brometo de potássio. A dose de manutenção deve ser a mínima capaz de evitar os ataques. A medicação é para o resto da vida do animal, pois esta doença não tem cura, apenas tratamento de controle. A administração de Diazepam injetável durante o ataque pode ser muito útil para controlá-lo. Torna-se muito importante evitar situações de stress: viagens, cios, foguetes, etc. Todas estas situações podem ocasionar uma crise!
Portanto, a longo prazo podem-se esperar problemas hepáticos e não é raro um cão epiléptico morrer de cirrose, mas também não é raro um cão epiléptico durar mais de 7 ou 8 anos! Por isso não desespere se o seu cão tiver epilepsia! Evite situações de stress e mantenha a medicação estipulada pelo veterinário. Faça análises químicas ao fígado de 6 em 6 meses a fim de controlar alguma lesão secundária hepática e sobretudo compreenda o seu amigo e dê-lhe muito exercício e carinho! Vai ver que ele lhe retribuirá em dobro!!
.: Raças que possuem elevada propensão genética para a epilepsia :.
Basenji, Beagle, Boxer, Bouvier Bernois, Cocker Spaniel, Fox Terrier, Golden Retriever (Labrador), Husky Siberiano,Keeshound, Malamute do Alaska, Pastor Alemão, Papillon, Setter Irlandês, Setter Gordon, Teckel e Welsh Corgi.
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