NÃO COMPRE CÃES EM FEIRAS

NÃO COMPRE CÃES EM FEIRAS

Mais uma vez venho alertar sobre este problema, algumas pessoas de SP entraram em contato comigo e com o Kennel Clube solicitando informações sobre determinados criadores pois compraram vários filhotes de várias raças em uma feira de SP e os filhotes morreram uma semana depois, ainda salienta que pagaram caro pelos filhotes e pretendem ingressar com uma ação contra os supostos criadores.

Bem, em primeiro lugar, criador de verdade não expõe seus filhotes em feiras, eu mesmo sequer permito o contato de estranhos com a maternidade antes dos filhotes serem vacinados.
Os filhotes não podem circular ou entrar em contato com locais ou pessoas que possam ter tido contato com animal ou local infectado antes de serem devidamente imunizados.
Os locais de maior risco são: Clínicas Veterinárias, Banho e tosa, e todos os locais onde outros cães possam ter passado.
Nas feiras mais do que criadores há comerciantes de animais, veja alguns casos:

Morreu (essa é a mais comum)

Comprou poodle micro e o cão ficou gigante – provavelmente o cão foi vendido com poucos dias de vida e foi dito a pessoa que ele teria 2 ou mais meses.

O shopping Floripa recusa-se a realisar feiras de animais pois na última recebeu várias intimações de pessoas que entraram na justiça contra o shopping pois seus filhotes morreram uma semana depois de adquiridos.

Veja a notícia do portal G1 de 11/08/2009


Feira expõe filhotes de cães a maus-tratos e infringe lei em SP
Em porta-malas, animais sofrem com calor e risco de contaminação.
Após denúncia, secretaria diz que vai enviar fiscalização.

Uma feira ilegal de filhotes de cães coloca em risco a saúde dos animais e desafia uma lei municipal todos os domingos nos arredores do Parque Villa Lobos, na Zona Oeste de São Paulo. Mesmo com tempo seco e calor de 27°C como registrado neste fim de semana, cachorrinhos de diversas raças eram expostos em porta-malas de carros por preços entre R$ 250 e R$ 3 mil.
A lei municipal 14.483, sancionada em julho de 2007, diz que a venda de cães e gatos em ruas, praças, parques e áreas públicas é proibida e as penalidades vão de advertência à multa de R$ 1 mil a R$ 500 mil. Ela prevê ainda que, mesmo em pet shops, os animais não podem ficar expostos por mais de seis horas e não devem ter contato com os frequentadores do estabelecimento.
Apesar de a legislação estar em vigor há dois anos e recentemente a Prefeitura ter anunciado medidas a favor da posse responsável, tanto a Secretaria de Coordenação de Subprefeituras quanto o Centro de Controle de Zoonoses não têm informações sobre apreensões ou multas neste período no local.

Na região das avenidas Professor Fonseca Rodrigues e Queiroz Filho, o G1 localizou aproximadamente 20 carros. Dentro dos veículos, animais dividem espaço com alto-falantes e outros objetos à espera de um dono. Postados ao lado dos carros, criadores dizem garantir a saúde e a origem dos animais, mas permitem atitudes que colocam os bichos em risco.

Apenas dois vendedores demonstraram cuidados em relação à higiene. Em um dos carros, a dona dos filhotes pediu para que não deixasse o filhote lamber as mãos do interessado na compra e outra ofereceu álcool em gel, caso quisesse fazer carinho no cachorro. Nos demais casos, os animais podiam ser manipulados à vontade.

Segundo o veterinário Wilson Grassi, diretor de bem-estar da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa), o contato com clientes e outros animais pode transmitir doenças para os filhotes. “A mão pode ser um veículo de transmissão de doença. O álcool ajuda, mas não resolve. Ele pode pegar doença direto do ambiente, do ar. Se um cachorro espirra, pode transmitir aos cachorros ao redor”, explica Grassi.

Entretanto, o que mais assusta o especialista é o calor e o improviso na exposição dos animais. “Eles podem ficar sem água, no sol, sem comida, e, invariavelmente, podemos encontrar cachorros com viroses incubadas”, alerta Grassi. Segundo ele, a alta temperatura pode levar à hipertermia, à desidratação e a desarranjos intestinais. “É contra lei [a feira] porque não oferece condições mínimas de bem-estar”, afirmou.

Sem apreensões

Segundo a veterinária responsável pelo setor de vistoria zoosanitária do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Solange Germano, nenhuma apreensão foi feita depois que a lei 14.483 foi regulamentada. O CCZ é o órgão responsável pelas apreensões e trabalha em ações conjuntas com as subprefeituras. “Já estivemos três ou quatro vezes na região desde 2007 e a única apreensão feita foi antes da lei ser regulamentada”, afirma Solange.

A Secretaria das Subprefeituras informou, após ser procurada pela reportagem, que vai acionar a Subprefeitura da Lapa para realizar a fiscalização nas imediações do parque.

Criadores independentes

A criadora Francine Vernizzi , integrante da Associação de Criadores de Cães e Gatos Independentes, reclama que o grupo ficou sem local para trabalhar depois da implementação da lei que proíbe a venda dos animais em lugares públicos. Ela conta que há 15 anos atuam perto do parque. Segundo Francine, o vendedores sabem que estão errados, mas dizem não ter alternativa. “Nós sabemos que estamos irregulares. A gente quer trabalhar dentro da lei, mas onde, se não temos o nosso local?”, questiona Francine.

Ela explica que durante anos as vendas ocorreram dentro do Parque Vila Lobos. A atividade foi interrompida antes mesmo da chegada da lei a pedido da direção da área verde. “Uma atividade de 15 anos cessou repentinamente, não tivemos outra opção a não ser ir para rua”, diz Francine.

A criadora disse que os integrantes costumam trabalhar com crachá de identificação. Segundo ela, há quem trabalhe nas imediações do parque e coloca o bem-estar dos filhotes em jogo, mas que todos vendedores da associação são donos de canis registrados e têm um veterinário responsável pelos cães.

Compra segura

Na compra de um cão, uma série de procedimentos devem ser verificados. Os cachorros têm que ter microchip, que identifica o animal e serve como registro, as vacinas têm que estar em dia, eles só podem ser retirados de perto da mãe depois de 60 dias de vida, entre outras medidas.

Uma dica importante é procurar o local adequado. “Não compre na feira. No pet shop, com muitas ressalvas. Compre direto do canil, visite a criação, conheça o pai, a mãe [do cachorro] e o ambiente”, aconselha o veterinário.

Outra possibilidade é a adoção. “Temos milhares de animais sem dono, passando frio e fome. Em uma situação dessas não deveríamos estimular a compra”, diz Grassi. A Prefeitura mantém um site para quem pensa adotar um animal. O serviço é gratuito

fonte:
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1261355-5605,00-FEIRA+EXPOE+FILHOTES+DE+CAES+A+MAUSTRATOS+E+INFRINGE+LEI+EM+SP.html

Até acredito que há pessoas que compram animais em feiras por ingenuidade, mas tenho certeza que a maioria sabe os riscos que corre e acha que vale a pena em função do preço. E depois quer processar?
A informação existe, está ao alcance de todos, vão querer dizer que não sabiam?
Nunca peço que comentem, mas neste artigo fica meu pedido, por favor conte sua experiência e diga o que pensa a respeito do assunto.

1 comentários:

Adriano Gaspar - Redação Jornalistica disse...

Boa tarde,
meu nome é Adriano sou o proprietário do canil golden garden (www.goldengarden.com.br), de onde este texto foi copiado, por favor, não me importo de utilizarem os textos do meu site, apenas peço cordialmente que indique a fonte com um link para o original.

att.:
Adriano
http://www.goldengarden.com.br

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